(Post de segunda-feira que só deu pra publicar hoje.)
Gente, ultimamente ando como uma bobona super sensível. Eu me emocionei vezes com os comentários do post de aniversário, vocês não têm idéia! É, galerinha. Sintam-se realizados porque vocês FAZEM ALGUÉM FELIZ! Ah, e a tonta aqui esqueceu de citar a Moni no post de aniversário. Logo ela que tá sempre por aqui nos comentários, dando sua opinião forte =) E filhinha, tudo vai dar certo viu? O que é pra ser, com certeza será!
Sobre a parte da sensibilidade é a mais pura verdade. Ontem, chorei até com a música de encerramento de "Arquivo Morto". Sim, eu sou viciada em seriados de investigação. CSI, Arquivo Morto, Desaparecidos, Divisão Criminal, Em Nome da Justiça... Alguém tem alguma dúvida de que vocês estão lendo palavras de uma futura agente da PF? (hoho, abusaaaaada ;P). Claro que são váaarios os motivos pelos quais tô empenhada nessa idéia. Super ativa como eu sou em horas, e centrada como devo ser em outras, é exatamente a coisa que eu escolheria pra fazer pelo resto da vida. Isso até se encaixa no assunto de hoje. Ontem, enquanto assistia a um programa sobre temas polêmicos, ouvi a notícia de que a dignissima Drew Barrymore tem uma história realmente surpreendente de superação: aos 9 anos começou a beber, aos 10 anos já fumava maconha e aos 12 anos de idade entrou na cocaína. Ela superou tudo isso, e hoje, além de ser uma das melhores atrizes hollywoodianas, é também produtora de sucesso. Tá certo que aos 9 anos o máximo que eu bebia era Nesquik de morango, e aos 12 eu achava que cocaína era um anestésico bucal, mas digamos que hoje não sou nenhum exemplo de perseverança e de boa garota. E na verdade, não faria questão de ser. Eu só queria ter um pouco mais de saco pra aguentar salas de aulas e coleguinhas idiotas, mas tenho fé que isso ainda muda, rs. A questão é que, definitivamente, a galera lá em casa não coloca um pingo de fé em mim. Antes de chegar ao ensino médio, eu era aquela garotinha popular que sempre estava envolvidas em todos os eventos do colégio, era titular do time de vôlei, tirava as notas mais altas da sala e etc. Até que a carruagem virou abóbora e eu desandei totalmente quando cheguei no Ensino Médio. Comecei a trabalhar, e sou uma pessoa de muita FIC (Fácil Irritação Contínua). Após um dia inteiro analisando amostras de amido, eu não tinha a mínima vontade de assistir as aulas. E acabava não indo. E por aí foi, acabei desistindo dois anos. Eu tô ciente de que esses dois anos que tô fazendo nas coxas, vai me fazer uma falta tremenda, ainda mais com o grau de dificuldade da carreira que eu quero seguir. Mas tenho certeza que nunca é tarde pra se fazer o que quer. Nunca é tarde pra mostrar pra todo mundo que você pode mudar, que você é capaz de surpreender até os mais "insurpreendíveis". Eu acredito em mim. E eu não vou me decepcionar.
"Cresci numa cidade pequena, e quando a chuva caía eu ficava na minha janela sonhando com o que poderia ser. E se eu terminasse feliz, eu rezaria, tentando ao máximo alcançar. Mas quando eu tentava falar, sentia como se ninguém pudesse me ouvir. Queria fazer parte daqui, mas algo parecia tão errado aqui. Então eu rezaria, e fugiria. Eu abrirei minhas asas e eu aprenderei como voar. Eu farei qualquer coisa para tocar o céu. Eu farei um desejo, aproveitarei uma chance, farei uma escolha e jogarei tudo pro alto. Fora da escuridão em direção ao sol. Mas eu não esquecerei todos os que eu amo. Me arriscarei, aproveitarei uma chance, farei uma escolha e fugirei. Quero sentir a brisa quente, dormir debaixo de uma palmeira, sentir o agito do oceano, embarcar num trem veloz, viajar num avião a jato para bem longe, e me libertar. Prédios com centenas de andares, rodando em portas giratórias. Talvez eu não saiba pra onde elas me levarão, mas tenho que continuar. Voar para longe. Fugir..." Breakaway, Kelly Clarkson
Falando em decepções o dia hoje começou de cU pra riba. Minha vontade era de sentar o pé na bunda do bom senso logo de manhã, e dar uma de louca aqui na secretaria gritando pelos corredores, rasgando e engolindo toda essa papelada de pacientes. O dia realmente não começou bem. Mãaaaas, pra compensar a angústia de segunda-feira treze, recebi aquela ligaçãozinha valiosa que vem uma vez por semana (o que foi uma surpresa pra mim pois depois daquele caralhinho de mensagem que eu mandei naquele sábado, achei que nunca mais receberia uma ligação do Rio de Janeiro). E em um dia de maior distração, o que comprova as palavras da Clarice quando ela diz que "não se estando distraído, o telefone não toca". Queria saber se tinha dado certo de eu ir pro Rio, porque ele teria que se organizar pra me levar passear e conhecer a cidade. Infelizmente acho que não vai dar certo de ir (pro meu desespero). Meu compromisso lá será só em setembro, e ele já vai estar aqui. Mas só pelo fato dele ter ligado, perguntado como estava, que sentiu minha voz meio tristinha (pode isso? até isso ele adivinha!) e que é pra eu me cuidar direitinho aqui, já valeu o dia. O mês. O ano! Aiai, como eu AMO arriscar e ser uma trouxinha romântica de vez em quando. E que venham as consequências! Boas, de preferência.
Persisti na idéia dos "novos ares" e fui passar o fim de semana em Cascavel na casa de uma amiga. Assistimos a derrota do Brasil nos telões da Bielle ouvindo "Léo Janeiro". Dos males, o menor. Aliás, o comentário final sobre as Olimpíadas merece um post inteiro, então, aguardem que essa semana despejo um pouco de veneno sobre o assunto. Também preciso contar sobre uma certa tentativa de enganamento aguda contra a minha pessoa. Vai ser realmente hilário! (Fotinha feita pelo site do Pada).
Vale a pena comentar sobre aquelas propagandinhas dos "Quatro Anos" sobre as eleições. Parabéns aos caras que bolaram a publicidade, muito criativo! Eu me morro de rir com o cara que entra em prantos quando o celular toca, e com o que sapatei quando está nervoso (um sarro a parte da reunião!) e com a coitada que anda em círculos quando está com pressa. E o da abelha? Na parte do mel no ouvido eu quase morro! Mesmo a atuação dos caras não ser das melhores, até essa ar meio "tosco" e vintage dá o ar da graça na propaganda. Enfim, meu sonho é casar com um publicitário, rs. Meus melhores amigos são do ramo e eu não os troco por ninguém! =)
P.S: Pra ajustar o tamanho das letras, aperte CTRL e role a bolinha do mouse, até ficar no tamanho desejado.
Boa semana a todos!
Beijocas ;***