sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Como LEVAR Um Fora (FOR MEN)


Todos nós, da blogsfera, estamos cansados de ver posts onde mulheres ultra-feministas e desesperadas relatam suas más experiências amorosas, generalizando assim a raça masculina. Eu sei sim que muitos dos nossos amiguinhos do sexo oposto não são lá um poço de boas maneiras, mas, como já disse no post anterior, nós mulheres também não estamos muito atrás. Entrando nessa onda de “disse que disse” vou relatar aqui, mais do que justamente, motivos pelos quais queremos extinguir certas criaturas do planeta Terra.

Quando vocês TENTAM ser engraçados. Vejam bem: TENTAM. Na boa, não façam piadinhas com a sogra ou soltem comentários racistas. Ser engraçado é um dom, e não uma simples tentativa. Na dúvida, melhor não arriscar e partir para outra tática.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Normalmente pergunto se a tia tá boa.

Quando vocês jogam cantadinhas manjadas. Tá, todo mundo tá cansado de saber que isso é fim de carreira, mas vale a pena reforçar. Aliás, a homarada anda renovando o repertório de cantadas bregas, achando assim, que estão sendo originais e descolados. MAS NÃO ESTÃO. Nada de cantadas, seja você mesmo, e isso vale também para as frases feitas.
PORÉM... eu tinha um amigo lanchinho (ler manual do cafageste) que costumava me mandar torpedinhos do tipo “Você vem sempre aqui?” quando me via chegando em algum lugar. Confesso que era fofinho, mas isso é relativo, não vai funcionar sempre.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Sou um ser com muita paciência, então, digo que vou buscar uma água e... bem, já sabem.

Quando vocês dão em cima das amigas dela. Olha, eis a voz da experiência falando. Não é legal, mas não é legal MESMO perguntar o telefone, onde estuda, em que trabalha, RG ou CPF da amiga da garota, se ela demonstrar o mínimo de interesse por você. Isso não é nem uma regra, se chama “bom senso” e faz bem para os dentes. (De vocês, é claro.)
O QUE EU COSTUMO FAZER: Confesso que já dei alguns pitis por msn quando um possível pretendente começou a perguntar detalhes da vida da minha melhor amiga. Mas não aconselho. Prefiro dizer pra ele perguntar a ela e desencanar de vez do cara, como já fiz algumas vezes.

Quando vocês dizem frases vulgares quando estão na cama. Olha, pode não ser uma opinião unânime, mas na minha vasta experiência internetística constatei que grande parte das mulheres desencanam de caras que dizem coisas do tipo “Aaaaai que buce... Vai sua vadia, chupa gostosinho, vai!”. Particularmente, acho beeeem brochante. Mas também não é uma regra, tem doida pra tudo!
PORÉM: um carinha aí andou soltando um sutil “cachorra” pra mim. Não sei se é porque foi propício ao momento, mas confesso... eu gostei!
O QUE EU COSTUMO FAZER: O óbvio: não correspondo. E fico muda feito uma pedra. Uma hora ou outra o cara acaba se tocando de que esse, definitivamente, esse não é o seu estilo.

Quando vocês praticam a desprezível tática do “se veste e some”. Tenho certeza que TODAS concordarão comigo. Não tem coisa pior do que você ficar com um cara, ir tudo bem na cama, ele se mostrar carinhoso e tudo mais, quando... se satisfaz, se veste e diz: “Vamo embora?”. Se bem que conheço alguns que praticamente desmaiam depois do ato em si, o que é bem menos desastroso. E muito mais normal.
O QUE EU COSTUMO FAZER: confesso que não tenho muito a opinar nesse tópico. Eu mesma já saí correndo depois da transa, então... (E não é vadiagem da minha parte não, era pressa mesmo! kkkkkkk)

Quando vocês praticam a (não menos) desprezível tática do “vamos dar uma volta?”. Cara, é incrível. Conheço caras boa pinta, saradões, com presença e tudo mais, que não desistem dessa idéia IDIOTA. Você quer só sexo? Tudo bem, muitas vezes nós também queremos. Mas custa FINGIR que está tentando nos seduzir e que, na verdade, quer mesmo a nossa presença? Ficamos os dois fingindo: vocês que querem só papo, e nós, que acreditamos em vocês. Mesmo que sempre sabemos que tudo vai acabar na cama, ou no banco de trás, ou no chão... enfim. Tem que rolar o sex-appeal da coisa.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Uma vez eu perguntei a um deles se essa história ainda colava. Acreditam que ele gamou?

Quando vocês resolvem tentar ir pra cama com a gente quase que em coma alcoólico. Desastre. Talvez, o maior deles. Uma nova lei de Newton: ÁLCOOL E WHISKY não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Eu sei que o álcool faz com que perdemos o bom senso, mas se enforcem para não tocar na palavra “sexo” quando estão alcoolizados. De verdade: caras bêbados costuma ser muuuuuuito brochas chatos. Isso também vale pras situações em que NÓS estamos alteradas. É bem anti-ético pegar garotas que não sabem bem o que estão fazendo. E, cá pra nós, pra mim é falta de capacidade.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Os caras que me conhecem sabem que eu sou super boazinha (cara de anjo). Normalmente eu pego uma Coca pro bonitão e dou um jeito de garatir que ele chegue vivo em casa, e já dirigi muitos carros madrugada a fora pra cumprir o meu papel de boa moça. Parabéns pra mim, né?

Quando vocês TENTAM impressionar. Vejam bem (novamente): TENTAM. Ter uma Hilux aro 22 pode até te garantir uma noite de sexo, mas você precisa ter muito mais que isso pra encontrar uma boa companhia. Mas, tudo bem. Se vocês querem transar por transar, vai uma dica: uma boneca inflável não é muito diferente de garotas desse tipo. Deixando bem claro aqui minha repulsão por mulheres interesseiras. Todo interesse tem sem limite. Conheço alguns homens que, se tivessem o pênis do tamanho do ego, eu pedia pra casar.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Nessa parte, sou meio malvada. A indiferença é a maior arma contra caras desse tipo.

Quando vocês abusam na primeira transa. Isso é uma opinião minha. Eu acho que, certas coisas pra se fazer na cama, devem ser utilizadas quando já há uma certa intimidade entre os dois, quando vocês já sabem mais ou menos os gostos um dos outros. Tem cara que não tem simancol e já vai pedindo altas loucuras pras garotas. Homens, CONTROLEM SUAS TARAS! P.S: esse tópico não vale para as piriguetes.
O QUE EU COSTUMO FAZER: É meio complicado né, já tá lá, no vuco vuco, meio que não sobra muita alternativa imediata. Azar o nosso de ter pego um maníaco sexual desse tipo. Mas claro, excluo da minha geladeira agenda talefônica para todo o infinito “sempre”.
Quando vocês se tornam “disponíveis” demais. Quem já lê o Neve há algum tempo, sabe que eu não sou muito fã da disponibilidade excessiva. Claro que, sumir por um mês e depois ligar de novo, TENTANDO ser indiferente, não funciona. A indiferença tem que ser moderada e medida. Esse negócio de ligar todos os dias, passar no trabalho pra dar um oizinho e saber como está, perguntar o tempo pras nossas amigas como estamos, não é nem um pouco aceitável. Ligações, 3 vezes por semana, no máximo (caso morem longe). Passar pra dar oi toda semana, pra mim, não rola. Trabalho VS Relacionamentos não é uma mistura inteligente. Demorar um pouquinho pra responder a mensagem também dá um certo charme pra situação. E olha, tranformei amigos meus em verdadeiros pegadores com algumas dicas desse tipo, viu? Todas nós sabemos que gostamos mesmo de sofrer um pouquinho de vez em quando.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Precisa mesmo dizer?

Enfim, não são regras, são apenas sugestões e opiniões minhas de situações que costumam acontecer. Confesso que pra escrever esse pos, abri minha (geladeira) agenda do celular e fui analisando as pisadas de bola que os caras deram pra levarem um fora priscilístico. Portanto, se sua pretendente tiver um cadinho a ver comigo, conselho: não tente nenhuma das táticas sitadas a cima.

P.S²: Fica aqui uma proposta: gostaria que cada um que comentasse, deixasse um bom motivo pro carinha levar um fora. Vou transformar as melhores sugestões em um novo post, deixando os créditos para o autor.

Um beijo! ;*

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Desculpa aí, but I AM a BatGirl


Continuando com os BatAssuntos, e inspirada no comentário do Diego dizendo também precisar de uma BatGirl, vamos ao OUTRO LADO da história.


Nós todas sabemos que a mulherada anda impossível! O número de garotas que não querem saber de relacionamentos sérios aumenta a cada dia, isto é fato. Maaaaas, como li em vários e vários blogs a fora, tudo isso não passa de um círculo vicioso onde um bundão (sim, pois essa é a melhor definição pra caras desse tipo) transformam a garota perfeita em uma louca que só quer saber de curtição. Como tô cansada de ler e me lamentar sobre este tipo de acontecimento, resolvi fazer o oposto: citar razões pelas quais garotas comuns NÃO se transformam na BatGirl de um cara.


Vejamos o meu caso: eu não me atiro descaradamente nos meus pretendentes. Eu não ligo pra eles duas horas depois de irem embora (nem um dia depois, muitas vezes, nem uma SEMANA depois!). Eu não coloco apelidinhos ridículos do tipo “bebezinho, xuxuzinho, zebrinha, peruzinho” e afins nos coitados. Eu não faço barracos (pelo menos até hoje não precisei). Sou a mais compreensível das mulheres (juro!). Tenho um gosto musical BEM eclético. Eu não digo frases vulgares do tipo “enfia tudo seu cachorro, me fode, me fode!” quando estamos na cama. Eu não mando 458.784.145.123 mensagens insistentes caso ele não me responda a primeira. Eu não falo “adevogado, a gente vamos, poblema”, etc. Eu sei que Roma fica na Itália, que "esdrúxulas" não é de comer e que Alex Ferguson é o técnico do Manchester United. Eu sei que Stephen King é o autor de “O Iluminado”. Eu não pergunto, em hipótese alguma, sobre as “ex” deles, e faço questão de não falar sobre os meus antigos casos. Eu ouço bossa nova com ele se o momento for oportuno, mas também curto um rock antiguinho só pra descontrair. Eu assisto filmes de ação com eles mesmo odiando a idéia, pois sei que ainda vou querer que eles assistam “Como Se Fosse a Primeira Vez” comigo.


É. E, de acordo com as atitudes politicamente corretas em um relacionamento (mesmo que no início) eu tô fazendo tudo certinho. E alguém sabe me dizer porque não encontro logo um Batman da vida? Talvez ele esteja se escondendo. Talvez eu ainda não tenha trombado com ele. Ou, talvez, eu esteja mesmo fazendo tudo certo... mas com os caras errados.


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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Tipo assim: Um Batman.


É o exemplo mais adequado ao termo: “bonitinho com conteudão”. Quinta-feira passada fomos ao cinema assistir ao novo filme do Homem-Morcego e, como era de se esperar, foi uma super produção. O filme é tudo de bom e blábláblá, mas não é essa a questão. Pra quem já assistiu, viu que o Cavaleiro das Trevas passou grande parte do filme cercado por garotas lindas e exuberantes que o paparicavam de todas as formas possíveis. E então, queridos e queridas coleguinhas, parei pra pensar sobre o que o “status” faz com um homem.

Vejamos o caso do Sr. Bruce Wayne (Mais conhecido por Batman). É sim um cara bem afeiçoado e tals, mas não chega a ser assim, um Brad Pitt, uma Brastemp dos Super-heróis. O que acontece: primeiro que o cara tem um super Batmovel, uma hiper Batmoto, um mega Batcóptero e uma ultra Bathouse. Além, é claro, de um imenso Batbolso, e provavelmente um power Batiate em uma paradisíaca Batilha. Veja bem, não sou uma material girl que só tem olhos para caras que vestem Hugo Boss e só tomam whiskys caros. Mas, hipocrisias a parte, todas nós sabemos que um cara com todas essas Batcoisas automaticamente chama mais a atenção da mulherada. Claro que essa é uma qualidade a parte, e a mágica desse tipo de cara vai acabando aos poucos se ele não tem muito mais do que um vestido caro pra oferecer.

Voltando ao Batman. Além de todo esse capitalismo feminino por qual nosso amiguinho é rodeado, ele tem AQUELA segunda coisa que eu acabei de dizer escrever: algo mais a oferecer. Toda aquela presença, ironias casuais, ousadia (como na hora em que ele pousa de helicóptero no terraço do salão de festas) e, pessoalmente, o fato de pilotar aquela máquina disfarçada de moto com aquele uniforme todo coladinho e... ôrra, até perdi o foco. Pois bem, outra das qualidades de Bruce Wayne, é a inteligência, o que vem contando muito ultimamente (principalmente pra mim). Um cara culto, elegante. E pra finalizar, toda aquela bondade reprimida, escondida atrás daquela capa preta (suspiros). Toda essa historinha de fora da lei meio que trabalhando pra Inteligência é genial! Aiai, é a encarnação do Charme.

Tem muito cara por aí que deveria tomar umas aulinhas com o Batman, viu? Saber até onde ir com o cavalheirismo e o quanto abusar da indiferença. Aprender a seduzir, a motivar a mulherada a querer mais sem demonstrar interesse logo de cara. Precisamos é de um Batman Brasileiro. E paranaense, de preferência, porque a locomoção por aqui tá difícil! Alguém aí se candidata?

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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Procura-se Ânimo


É engraçado como as coisas são. Sobram-me mil idéias e falta-me disposição. Não, é incrível, sobrenatural. Aulas de jiu-jitsu, kung fu, ioga e a volta pra academia estão arquivadas nas gavetas de minhas “coisas a fazer” há meses. Até mesmo a insaciável vontade de sair pras baladas insanas dos finais de semana, está aos poucos, se acabando. E juro, que nunca me imaginei nessa situação.

Não que tenha alguma ligação, mas até minha tara por leite condensado não é mais tão intensa. Minhas piras em música eletrônica já não são mais as mesmas. Decote versus mini-saia, batons vermelhos e cabelos oxigenados não têm mais vez na minha lista de preferências em “o que usar”. Caras populares e com status do tipo “capa de revista masculina” não me conquistam mais como nos finais dos anos passados nas calorosas festinhas à beira mar que sempre terminavam no quarto de alguma pousada luxuosa, fazendo com que eu acordasse no dia seguinte com um gosto terrível de morango na boca por causa do frozzen que eu não fazia idéia de como havia ingerido.

Agora eu quero conteúdo. Quero mais do que nunca alguém com quem compartilhar idéias, dividir confidências. Enfim, nada mais tem tanta ênfase quanto tinha antes. Não me satisfaço com pouco jamais. Alguém sabe me explicar a origem desse fenômeno? Até as linhas de Stephen King não me assustam mais. Não como antes, não mais do que nunca. Talvez a Clarice Lispector tenha dado um pé na bunda do Stephen, sem dó. Talvez meu lado misterioso e obscuro tenha dado lugar a uma mulher mais madura, romântica, e com menos joguinhos.

Talvez minhas atenções estejam canalizadas em outro ângulo, em outra “pessoa” mais especificamente. E enquanto lia o post do Diego, onde a doce musiquinha insistiu em permanecer na minha cabeça durante infinitos 30 minutos, tive uma luz. Talvez todos os acasos me levem a você.
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