sábado, 26 de setembro de 2009

Sobre Incompatibilidades Necessárias

Estava eu dia desses a me perguntar sobre o grande enigma da humanidade que é a razão pela qual sempre nos apaixonamos por quem não devíamos nos apaixonar. Em meio a inúmeras divagações e infinitas possibilidades, cheguei a uma conclusão mais do que provável.

A decepção amorosa nada mais é do que uma jogada do destino, uma cartada de mestre do cupido. Não entendeu? Raciocine comigo: por quantos caras você já morreu de amores e algum tempo depois se deu conta do quanto ele era repugnante? Quantas e tantas vezes você, enquanto curava uma dor de amor, conheceu aquela pessoa maravilhosa que, mesmo que por pouco tempo, te fez esquecer não só da antiga paixão, mas também do mundo? E novamente se decepcionou enquanto achava ser perfeito até encontrar outra pessoa? Por quem se decepcionou de novo, e de novo e outra vez?

Isso não passa de um ciclo vicioso, mas não infinito. Vejamos um casal de velhinhos completando bodas de diamante, felizes e contentes como quando se conheceram, agradecendo a Deus por terem se conhecido e pertencerem um ao outro. Após uma decepção qualquer ela o conheceu e ele se apaixonou. E dessa vez, tudo deu certo, as coisas se encaixaram, e percorreram longos anos de satisfação.

No auge dos meus 20 e poucos anos eu não pretendo e nem desejo encontrar meu príncipe encantado. Eu quero conhecer gente, beijar gente, e decepcionar gente também, por que não? Afinal, a vida é feita de trocas, de reciprocidade. Decepcionamos e somos decepcionados. Não que devemos entrar em um relacionamento já tendo em mente que não vai dar certo. Vale a pena brincar de faz de conta e imaginar que talvez ele possa ser o homem da sua vida, mesmo sabendo que, bem lá no fundo, você só está esperando que ele te decepcione para que possa conhecer novas oportunidades.

Imagine só se na vida não houvesse decepções. Imagine se a primeira pessoa com quem nos envolvêssemos fosse a pessoa perfeita, com quem passaríamos o resto de nossas vidas. Não sofreríamos por um amor mal sucedido, não é? Mas certamente eu estaria casada com um paraguaio enrustido foragido da polícia com uma penca de bugrinhos catarrentos pendurados nas minhas tetas caídas. Não, obrigada! Prefiro minhas decepções.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Angústia Crônica

E eu posso respirar profundamente 432 vezes por dia que esse ar que me falta, não volta. As cartelas de Frontal não foram suficientes para dispistar essa ansiedade que me persegue, e então preferi conservar a sanidade física, já que a emocional tinha ído por água abaixo. É como se o fôlego brincasse de esconder com meus pulmões. O coração acelerado, a boca seca, alta pulsação. Será que isso tem um diagnóstico exato? Será que a angústia é realmente uma doença? E sabe, então eu prefiro dormir. É isso, eu deito e espero o sono chegar. Na maioria das vezes, ele vem, enquanto eu tenho mil e uma idéias mirabolantes de como tentar mudar o mundo. Pelo menos, o meu.

Eu ouvi de uma colega nesse final de semana que "eles têm que usar terno e gravata". Olha, não precisa usar terno, nem gravata. Sério mesmo. Eu o acharia o cara mais lindo e sincero do mundo mesmo numa manhã de domingo usando pijama de bolinhas e pantufas de elefante. Juro, ele não precisa nem pentear o cabelo e pode usar a cueca por cima das calças se quiser, eu não ligo.

E o destino é engraçado. Todos sempre põe a culpa nele e é mais fácil acreditar que "não era mesmo pra ter acontecido" ou que "o destino sabe o que faz". Mas quem disse que é ele quem tem que decidir isso? Quem esse destino acha que é pra entrar assim na minha vida e decidir que rumo ela deve tomar? Onde tá escrito que EU não posso tomar minhas próprias decisões e descobrir o que realmente é melhor pra mim? Só porque as chances de que tudo dê certo estão a quase 2 mil quilômetros de distância e que as conversas por telefone estão aos poucos se resumindo a "quais as novidades?" e que essas novidades nunca são ditas ou nunca mudam?

Mais engraçado ainda é como ele coloca possibilidades no meu caminho. E possibilidades loiras de quase dois metros de altura.

Tá, isso é só a ponta do iceberg, ou talvez seja o motivo da colisão. Eu não culpo todo mundo por me achar uma boba iludida com um futuro que provavelmente não vai existir. Mas eu tô cansada de ficar sentada e esperar que as coisas tomem o rumo certo sendo que eu mesma posso levantar e fazer minhas próprias escolhas. Ok, é bem mais fácil acreditar que muita água vai ter que rolar e que eu vá quebrar a cara. Mas quem disse que eu quero o caminho mais fácil?

"Eu lembro de você até quando faço coisas que jamais fizemos. Lembro de tudo que a gente nem viveu. Mas acontece que você é bom, mesmo sendo mau. E consegue me dizer o que eu quero ouvir até mesmo quando fica calado, quando some e me mantém refém de uma espera quase infinita por um chamado teu." (Junção de duas frases indicadas por alguém que eu gostaria MESMO de lembrar o nome. Elas e algumas outras se tornaram uma espécie de "mantra" pra mim. Se alguém reconhecer e souber de quem é a autoria, me avise.)

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Homens da Lei


Quem já lê o Neve a algum tempo, deve ter me ouvido falar visto escrever sobre minha ambição inquietante em um dia, fazer parte do grupo de agentes federais. Não sei dizer ao certo desde quando incluí essa idéia na minha lista de objetivos, mas talvez saiba o por quê. Passar madrugadas a fora assistindo a séries policiais como CSI, Cold Case, Em Nome da Justiça e Desaparecidos, despertou em mim uma vontade estranha e estimulante de solucionar crimes e fazer justiça. Na verdade esse lance de "justiça" me acompanha desde sempre. Sou daquele tipo que abomina desigualdades. E não é discursinho de Miss Liberdade não, eu REALMENTE procuro fazer tudo da forma mais justa. E talvez eu tenha escolhido o lado "federal" da coisa porque sempre opto pelo lado caminho mais difícil. Qual ariano que não corre atrás de desafios? Além disso, admiro absurdamente a índole desse pessoal. Tenho alguns amigos e vários colegas na área, e sou fã assumida de cada um deles. Tanto pela coragem quanto pela inteligência e disponibilidade que devem ter pra encarar a missão.

Sem contar que não é fácil largar a família e a cidade onde nasceu para ir pra um lugar super distante sem saber ao certo o que vem pela frente. E muitas vezes o destino prepara surpresas mórbidas, como aconteceu com dois amigos meus em julho desde ano (veja aqui). Então, é preciso um preparo psicológico todo especial, já que pessoas inseguras não suportariam a pressão.

Conheço desde ex professores de matemática e aikidô a caras que entraram de primeira. E é incrível: parece que um dos pré-requisitos pra serem aprovados é bom-humor e boa aparência. Sem contar o bom papo, a inteligência e o cavalheirismo. Elogios não me faltam pra discrever esses caras, mas sou suspeita pra falar.

Guaíra, a cidade onde moro, foi palco da maior chacina já ocorrida no Paraná. 15 assassinatos em um só dia e lugar. Foram mobilizados mais de 300 policiais, entre federais, tropas de choque, inteligência, militares, civis... O caso foi parar em todos os jornais do país, e um dos assassinos foi encontrado ontem, em São Paulo.

Na "terça-feira negra", como ficou conhecido o dia da chacina, um carro subiu a rampa de acesso aqui de onde eu trabalho, e duas pessoas desceram do carro. Fui de encontro a elas pra ver o que acontecia, e vi que o vidro do carro estava estilhaçado e haviam várias perfurações pela lataria. Não me surpreendi, já que marcas de tiro em carros por aqui não é algo tão anormal. Foi quando vi que os dois caras que desceram estavam completamente ensanguentados, um deles com um tiro de raspão no rosto. Antes de se tornar a Secretaria da Assistência Social, o prédio era o posto de saúde da cidade, e obviamente os caras não sabiam que havia mudado. Mostrei pra eles onde ficava o novo posto, enquanto eles voltavam para o carro deixando um rastro enorme de sangue. Ligamos pra Unidade de Saúde pra saber o que havia acontecido, e confirmaram que os rapazes tinham sido vítimas de arma de fogo. Nem meia hora depois, descobrimos que haviam mais 18 vítimas, 15 delas, fatais. Como notícia ruim se espalha rápido, a chacina já estava em todos os sites de notícias do Paraná.

Enfim. O post de hoje fugiu um pouco da linha cômica que eu costumo seguir. O quê? Achou tudo isso um pé no saco? MÃO NA CABEÇA MERMÃO!



quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Vazios e Insanidades


Sinceramente, minha inspiração para explicações sobre o sumiço repentino é igual a zero. Então, vou dizendo aos poucos o por quê de tanto tempo sem postar.

A questão é que quando todas as suas expectativas para que algo aconteça são simplesmente jogadas precipício abaixo, um certo desânimo toma conta dos seus dias. Enfim, baldes de água fria não param de me atingir o rosto. E os desejos.

Um final de semana turbulento envolvendo GoGo Boys gostosões e drink's afrodisíacos, me deixaram não só com uma ressaca terrível durante os últimos dias, mas também com 429 kg na consciência. Ai, ai!

Como a inspiração hoje não quer vim de jeito nenhum, achei uma listinha que já me fez rir bastante e vou dividir essa parte insana com vocês. Juro que qualquer dias desses vou experimentar uma por uma dessas dicas super úteis!

20 dicas de como se comportar no elevador.

1. Quando houver só uma pessoa no elevador, dê um tapinha no ombro dela e finja que não foi você;
2. Aperte os botões do elevador e finja que eles dão choque. Sorria e faça de novo;
3. Se ofereça para apertar os botões para os outros (”qual é o seu?”), mas aperte os botões errados;
4. Segure a porta e diga que está esperando por um amigo. Depois dê um tempo, deixe a porta fechar e diga: “Olá amigo. Como vai você?”
5. Deixe cair sua caneta e espere até alguém se oferecer para pegá-la, então grite: “É minha!”;
6. Traga uma câmera e tire fotos de todos no elevador;
7. Deixe uma caixa no canto, e quando alguém entrar, pergunte se elas ouvem um tique-taque;
8. Finja ser uma aeromoça e revise os procedimentos de emergência com os passageiros;
9. Pergunte: “Você sentiu isso?”;
10. Quando a porta se fechar, fale: “Tudo bem. Não entrem em pânico. Ela abrirá novamente”;
11. Mate moscas que não existem;
12. Diga às pessoas que você pode ver suas auras;
13. Grite “Abraço grupal!!!”, e então force-as;
14. Faça caretas dolorosamente enquanto bate na sua testa e murmure: “Calem a boca, todos vocês! Calem a boca!”;
15. Abra sua pasta ou bolsa, e enquanto olha dentro, pergunte: “Tem ar suficiente aí dentro?”;
16. Fique quieto e parado no canto do elevador, encarando a parede;
17. Coloque uma marionete na mão e use-a para falar com os outros;
18. Faça barulhos de explosão quando alguém apertar um botão qualquer;
19. Encare outro passageiro por um tempo, e fale: “Estou usando meias novas”;
20. Desenhe com um giz um pequeno quadrado no chão e diga para os outros: “Este é o MEU espaço”.

P.S: Confira a lista na íntegra no super site do Lista10. Garante boas horas de pura bizarrice!

Beijos

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Como LEVAR Um Fora (FOR MEN)


Todos nós, da blogsfera, estamos cansados de ver posts onde mulheres ultra-feministas e desesperadas relatam suas más experiências amorosas, generalizando assim a raça masculina. Eu sei sim que muitos dos nossos amiguinhos do sexo oposto não são lá um poço de boas maneiras, mas, como já disse no post anterior, nós mulheres também não estamos muito atrás. Entrando nessa onda de “disse que disse” vou relatar aqui, mais do que justamente, motivos pelos quais queremos extinguir certas criaturas do planeta Terra.

Quando vocês TENTAM ser engraçados. Vejam bem: TENTAM. Na boa, não façam piadinhas com a sogra ou soltem comentários racistas. Ser engraçado é um dom, e não uma simples tentativa. Na dúvida, melhor não arriscar e partir para outra tática.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Normalmente pergunto se a tia tá boa.

Quando vocês jogam cantadinhas manjadas. Tá, todo mundo tá cansado de saber que isso é fim de carreira, mas vale a pena reforçar. Aliás, a homarada anda renovando o repertório de cantadas bregas, achando assim, que estão sendo originais e descolados. MAS NÃO ESTÃO. Nada de cantadas, seja você mesmo, e isso vale também para as frases feitas.
PORÉM... eu tinha um amigo lanchinho (ler manual do cafageste) que costumava me mandar torpedinhos do tipo “Você vem sempre aqui?” quando me via chegando em algum lugar. Confesso que era fofinho, mas isso é relativo, não vai funcionar sempre.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Sou um ser com muita paciência, então, digo que vou buscar uma água e... bem, já sabem.

Quando vocês dão em cima das amigas dela. Olha, eis a voz da experiência falando. Não é legal, mas não é legal MESMO perguntar o telefone, onde estuda, em que trabalha, RG ou CPF da amiga da garota, se ela demonstrar o mínimo de interesse por você. Isso não é nem uma regra, se chama “bom senso” e faz bem para os dentes. (De vocês, é claro.)
O QUE EU COSTUMO FAZER: Confesso que já dei alguns pitis por msn quando um possível pretendente começou a perguntar detalhes da vida da minha melhor amiga. Mas não aconselho. Prefiro dizer pra ele perguntar a ela e desencanar de vez do cara, como já fiz algumas vezes.

Quando vocês dizem frases vulgares quando estão na cama. Olha, pode não ser uma opinião unânime, mas na minha vasta experiência internetística constatei que grande parte das mulheres desencanam de caras que dizem coisas do tipo “Aaaaai que buce... Vai sua vadia, chupa gostosinho, vai!”. Particularmente, acho beeeem brochante. Mas também não é uma regra, tem doida pra tudo!
PORÉM: um carinha aí andou soltando um sutil “cachorra” pra mim. Não sei se é porque foi propício ao momento, mas confesso... eu gostei!
O QUE EU COSTUMO FAZER: O óbvio: não correspondo. E fico muda feito uma pedra. Uma hora ou outra o cara acaba se tocando de que esse, definitivamente, esse não é o seu estilo.

Quando vocês praticam a desprezível tática do “se veste e some”. Tenho certeza que TODAS concordarão comigo. Não tem coisa pior do que você ficar com um cara, ir tudo bem na cama, ele se mostrar carinhoso e tudo mais, quando... se satisfaz, se veste e diz: “Vamo embora?”. Se bem que conheço alguns que praticamente desmaiam depois do ato em si, o que é bem menos desastroso. E muito mais normal.
O QUE EU COSTUMO FAZER: confesso que não tenho muito a opinar nesse tópico. Eu mesma já saí correndo depois da transa, então... (E não é vadiagem da minha parte não, era pressa mesmo! kkkkkkk)

Quando vocês praticam a (não menos) desprezível tática do “vamos dar uma volta?”. Cara, é incrível. Conheço caras boa pinta, saradões, com presença e tudo mais, que não desistem dessa idéia IDIOTA. Você quer só sexo? Tudo bem, muitas vezes nós também queremos. Mas custa FINGIR que está tentando nos seduzir e que, na verdade, quer mesmo a nossa presença? Ficamos os dois fingindo: vocês que querem só papo, e nós, que acreditamos em vocês. Mesmo que sempre sabemos que tudo vai acabar na cama, ou no banco de trás, ou no chão... enfim. Tem que rolar o sex-appeal da coisa.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Uma vez eu perguntei a um deles se essa história ainda colava. Acreditam que ele gamou?

Quando vocês resolvem tentar ir pra cama com a gente quase que em coma alcoólico. Desastre. Talvez, o maior deles. Uma nova lei de Newton: ÁLCOOL E WHISKY não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Eu sei que o álcool faz com que perdemos o bom senso, mas se enforcem para não tocar na palavra “sexo” quando estão alcoolizados. De verdade: caras bêbados costuma ser muuuuuuito brochas chatos. Isso também vale pras situações em que NÓS estamos alteradas. É bem anti-ético pegar garotas que não sabem bem o que estão fazendo. E, cá pra nós, pra mim é falta de capacidade.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Os caras que me conhecem sabem que eu sou super boazinha (cara de anjo). Normalmente eu pego uma Coca pro bonitão e dou um jeito de garatir que ele chegue vivo em casa, e já dirigi muitos carros madrugada a fora pra cumprir o meu papel de boa moça. Parabéns pra mim, né?

Quando vocês TENTAM impressionar. Vejam bem (novamente): TENTAM. Ter uma Hilux aro 22 pode até te garantir uma noite de sexo, mas você precisa ter muito mais que isso pra encontrar uma boa companhia. Mas, tudo bem. Se vocês querem transar por transar, vai uma dica: uma boneca inflável não é muito diferente de garotas desse tipo. Deixando bem claro aqui minha repulsão por mulheres interesseiras. Todo interesse tem sem limite. Conheço alguns homens que, se tivessem o pênis do tamanho do ego, eu pedia pra casar.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Nessa parte, sou meio malvada. A indiferença é a maior arma contra caras desse tipo.

Quando vocês abusam na primeira transa. Isso é uma opinião minha. Eu acho que, certas coisas pra se fazer na cama, devem ser utilizadas quando já há uma certa intimidade entre os dois, quando vocês já sabem mais ou menos os gostos um dos outros. Tem cara que não tem simancol e já vai pedindo altas loucuras pras garotas. Homens, CONTROLEM SUAS TARAS! P.S: esse tópico não vale para as piriguetes.
O QUE EU COSTUMO FAZER: É meio complicado né, já tá lá, no vuco vuco, meio que não sobra muita alternativa imediata. Azar o nosso de ter pego um maníaco sexual desse tipo. Mas claro, excluo da minha geladeira agenda talefônica para todo o infinito “sempre”.
Quando vocês se tornam “disponíveis” demais. Quem já lê o Neve há algum tempo, sabe que eu não sou muito fã da disponibilidade excessiva. Claro que, sumir por um mês e depois ligar de novo, TENTANDO ser indiferente, não funciona. A indiferença tem que ser moderada e medida. Esse negócio de ligar todos os dias, passar no trabalho pra dar um oizinho e saber como está, perguntar o tempo pras nossas amigas como estamos, não é nem um pouco aceitável. Ligações, 3 vezes por semana, no máximo (caso morem longe). Passar pra dar oi toda semana, pra mim, não rola. Trabalho VS Relacionamentos não é uma mistura inteligente. Demorar um pouquinho pra responder a mensagem também dá um certo charme pra situação. E olha, tranformei amigos meus em verdadeiros pegadores com algumas dicas desse tipo, viu? Todas nós sabemos que gostamos mesmo de sofrer um pouquinho de vez em quando.
O QUE EU COSTUMO FAZER: Precisa mesmo dizer?

Enfim, não são regras, são apenas sugestões e opiniões minhas de situações que costumam acontecer. Confesso que pra escrever esse pos, abri minha (geladeira) agenda do celular e fui analisando as pisadas de bola que os caras deram pra levarem um fora priscilístico. Portanto, se sua pretendente tiver um cadinho a ver comigo, conselho: não tente nenhuma das táticas sitadas a cima.

P.S²: Fica aqui uma proposta: gostaria que cada um que comentasse, deixasse um bom motivo pro carinha levar um fora. Vou transformar as melhores sugestões em um novo post, deixando os créditos para o autor.

Um beijo! ;*

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Desculpa aí, but I AM a BatGirl


Continuando com os BatAssuntos, e inspirada no comentário do Diego dizendo também precisar de uma BatGirl, vamos ao OUTRO LADO da história.


Nós todas sabemos que a mulherada anda impossível! O número de garotas que não querem saber de relacionamentos sérios aumenta a cada dia, isto é fato. Maaaaas, como li em vários e vários blogs a fora, tudo isso não passa de um círculo vicioso onde um bundão (sim, pois essa é a melhor definição pra caras desse tipo) transformam a garota perfeita em uma louca que só quer saber de curtição. Como tô cansada de ler e me lamentar sobre este tipo de acontecimento, resolvi fazer o oposto: citar razões pelas quais garotas comuns NÃO se transformam na BatGirl de um cara.


Vejamos o meu caso: eu não me atiro descaradamente nos meus pretendentes. Eu não ligo pra eles duas horas depois de irem embora (nem um dia depois, muitas vezes, nem uma SEMANA depois!). Eu não coloco apelidinhos ridículos do tipo “bebezinho, xuxuzinho, zebrinha, peruzinho” e afins nos coitados. Eu não faço barracos (pelo menos até hoje não precisei). Sou a mais compreensível das mulheres (juro!). Tenho um gosto musical BEM eclético. Eu não digo frases vulgares do tipo “enfia tudo seu cachorro, me fode, me fode!” quando estamos na cama. Eu não mando 458.784.145.123 mensagens insistentes caso ele não me responda a primeira. Eu não falo “adevogado, a gente vamos, poblema”, etc. Eu sei que Roma fica na Itália, que "esdrúxulas" não é de comer e que Alex Ferguson é o técnico do Manchester United. Eu sei que Stephen King é o autor de “O Iluminado”. Eu não pergunto, em hipótese alguma, sobre as “ex” deles, e faço questão de não falar sobre os meus antigos casos. Eu ouço bossa nova com ele se o momento for oportuno, mas também curto um rock antiguinho só pra descontrair. Eu assisto filmes de ação com eles mesmo odiando a idéia, pois sei que ainda vou querer que eles assistam “Como Se Fosse a Primeira Vez” comigo.


É. E, de acordo com as atitudes politicamente corretas em um relacionamento (mesmo que no início) eu tô fazendo tudo certinho. E alguém sabe me dizer porque não encontro logo um Batman da vida? Talvez ele esteja se escondendo. Talvez eu ainda não tenha trombado com ele. Ou, talvez, eu esteja mesmo fazendo tudo certo... mas com os caras errados.


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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Tipo assim: Um Batman.


É o exemplo mais adequado ao termo: “bonitinho com conteudão”. Quinta-feira passada fomos ao cinema assistir ao novo filme do Homem-Morcego e, como era de se esperar, foi uma super produção. O filme é tudo de bom e blábláblá, mas não é essa a questão. Pra quem já assistiu, viu que o Cavaleiro das Trevas passou grande parte do filme cercado por garotas lindas e exuberantes que o paparicavam de todas as formas possíveis. E então, queridos e queridas coleguinhas, parei pra pensar sobre o que o “status” faz com um homem.

Vejamos o caso do Sr. Bruce Wayne (Mais conhecido por Batman). É sim um cara bem afeiçoado e tals, mas não chega a ser assim, um Brad Pitt, uma Brastemp dos Super-heróis. O que acontece: primeiro que o cara tem um super Batmovel, uma hiper Batmoto, um mega Batcóptero e uma ultra Bathouse. Além, é claro, de um imenso Batbolso, e provavelmente um power Batiate em uma paradisíaca Batilha. Veja bem, não sou uma material girl que só tem olhos para caras que vestem Hugo Boss e só tomam whiskys caros. Mas, hipocrisias a parte, todas nós sabemos que um cara com todas essas Batcoisas automaticamente chama mais a atenção da mulherada. Claro que essa é uma qualidade a parte, e a mágica desse tipo de cara vai acabando aos poucos se ele não tem muito mais do que um vestido caro pra oferecer.

Voltando ao Batman. Além de todo esse capitalismo feminino por qual nosso amiguinho é rodeado, ele tem AQUELA segunda coisa que eu acabei de dizer escrever: algo mais a oferecer. Toda aquela presença, ironias casuais, ousadia (como na hora em que ele pousa de helicóptero no terraço do salão de festas) e, pessoalmente, o fato de pilotar aquela máquina disfarçada de moto com aquele uniforme todo coladinho e... ôrra, até perdi o foco. Pois bem, outra das qualidades de Bruce Wayne, é a inteligência, o que vem contando muito ultimamente (principalmente pra mim). Um cara culto, elegante. E pra finalizar, toda aquela bondade reprimida, escondida atrás daquela capa preta (suspiros). Toda essa historinha de fora da lei meio que trabalhando pra Inteligência é genial! Aiai, é a encarnação do Charme.

Tem muito cara por aí que deveria tomar umas aulinhas com o Batman, viu? Saber até onde ir com o cavalheirismo e o quanto abusar da indiferença. Aprender a seduzir, a motivar a mulherada a querer mais sem demonstrar interesse logo de cara. Precisamos é de um Batman Brasileiro. E paranaense, de preferência, porque a locomoção por aqui tá difícil! Alguém aí se candidata?

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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Procura-se Ânimo


É engraçado como as coisas são. Sobram-me mil idéias e falta-me disposição. Não, é incrível, sobrenatural. Aulas de jiu-jitsu, kung fu, ioga e a volta pra academia estão arquivadas nas gavetas de minhas “coisas a fazer” há meses. Até mesmo a insaciável vontade de sair pras baladas insanas dos finais de semana, está aos poucos, se acabando. E juro, que nunca me imaginei nessa situação.

Não que tenha alguma ligação, mas até minha tara por leite condensado não é mais tão intensa. Minhas piras em música eletrônica já não são mais as mesmas. Decote versus mini-saia, batons vermelhos e cabelos oxigenados não têm mais vez na minha lista de preferências em “o que usar”. Caras populares e com status do tipo “capa de revista masculina” não me conquistam mais como nos finais dos anos passados nas calorosas festinhas à beira mar que sempre terminavam no quarto de alguma pousada luxuosa, fazendo com que eu acordasse no dia seguinte com um gosto terrível de morango na boca por causa do frozzen que eu não fazia idéia de como havia ingerido.

Agora eu quero conteúdo. Quero mais do que nunca alguém com quem compartilhar idéias, dividir confidências. Enfim, nada mais tem tanta ênfase quanto tinha antes. Não me satisfaço com pouco jamais. Alguém sabe me explicar a origem desse fenômeno? Até as linhas de Stephen King não me assustam mais. Não como antes, não mais do que nunca. Talvez a Clarice Lispector tenha dado um pé na bunda do Stephen, sem dó. Talvez meu lado misterioso e obscuro tenha dado lugar a uma mulher mais madura, romântica, e com menos joguinhos.

Talvez minhas atenções estejam canalizadas em outro ângulo, em outra “pessoa” mais especificamente. E enquanto lia o post do Diego, onde a doce musiquinha insistiu em permanecer na minha cabeça durante infinitos 30 minutos, tive uma luz. Talvez todos os acasos me levem a você.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008


(Post de segunda-feira que só deu pra publicar hoje.)

Gente, ultimamente ando como uma bobona super sensível. Eu me emocionei vezes com os comentários do post de aniversário, vocês não têm idéia! É, galerinha. Sintam-se realizados porque vocês FAZEM ALGUÉM FELIZ! Ah, e a tonta aqui esqueceu de citar a Moni no post de aniversário. Logo ela que tá sempre por aqui nos comentários, dando sua opinião forte =) E filhinha, tudo vai dar certo viu? O que é pra ser, com certeza será!


Sobre a parte da sensibilidade é a mais pura verdade. Ontem, chorei até com a música de encerramento de "Arquivo Morto". Sim, eu sou viciada em seriados de investigação. CSI, Arquivo Morto, Desaparecidos, Divisão Criminal, Em Nome da Justiça... Alguém tem alguma dúvida de que vocês estão lendo palavras de uma futura agente da PF? (hoho, abusaaaaada ;P). Claro que são váaarios os motivos pelos quais tô empenhada nessa idéia. Super ativa como eu sou em horas, e centrada como devo ser em outras, é exatamente a coisa que eu escolheria pra fazer pelo resto da vida. Isso até se encaixa no assunto de hoje. Ontem, enquanto assistia a um programa sobre temas polêmicos, ouvi a notícia de que a dignissima Drew Barrymore tem uma história realmente surpreendente de superação: aos 9 anos começou a beber, aos 10 anos já fumava maconha e aos 12 anos de idade entrou na cocaína. Ela superou tudo isso, e hoje, além de ser uma das melhores atrizes hollywoodianas, é também produtora de sucesso. Tá certo que aos 9 anos o máximo que eu bebia era Nesquik de morango, e aos 12 eu achava que cocaína era um anestésico bucal, mas digamos que hoje não sou nenhum exemplo de perseverança e de boa garota. E na verdade, não faria questão de ser. Eu só queria ter um pouco mais de saco pra aguentar salas de aulas e coleguinhas idiotas, mas tenho fé que isso ainda muda, rs. A questão é que, definitivamente, a galera lá em casa não coloca um pingo de fé em mim. Antes de chegar ao ensino médio, eu era aquela garotinha popular que sempre estava envolvidas em todos os eventos do colégio, era titular do time de vôlei, tirava as notas mais altas da sala e etc. Até que a carruagem virou abóbora e eu desandei totalmente quando cheguei no Ensino Médio. Comecei a trabalhar, e sou uma pessoa de muita FIC (Fácil Irritação Contínua). Após um dia inteiro analisando amostras de amido, eu não tinha a mínima vontade de assistir as aulas. E acabava não indo. E por aí foi, acabei desistindo dois anos. Eu tô ciente de que esses dois anos que tô fazendo nas coxas, vai me fazer uma falta tremenda, ainda mais com o grau de dificuldade da carreira que eu quero seguir. Mas tenho certeza que nunca é tarde pra se fazer o que quer. Nunca é tarde pra mostrar pra todo mundo que você pode mudar, que você é capaz de surpreender até os mais "insurpreendíveis". Eu acredito em mim. E eu não vou me decepcionar.

"Cresci numa cidade pequena, e quando a chuva caía eu ficava na minha janela sonhando com o que poderia ser. E se eu terminasse feliz, eu rezaria, tentando ao máximo alcançar. Mas quando eu tentava falar, sentia como se ninguém pudesse me ouvir. Queria fazer parte daqui, mas algo parecia tão errado aqui. Então eu rezaria, e fugiria. Eu abrirei minhas asas e eu aprenderei como voar. Eu farei qualquer coisa para tocar o céu. Eu farei um desejo, aproveitarei uma chance, farei uma escolha e jogarei tudo pro alto. Fora da escuridão em direção ao sol. Mas eu não esquecerei todos os que eu amo. Me arriscarei, aproveitarei uma chance, farei uma escolha e fugirei. Quero sentir a brisa quente, dormir debaixo de uma palmeira, sentir o agito do oceano, embarcar num trem veloz, viajar num avião a jato para bem longe, e me libertar. Prédios com centenas de andares, rodando em portas giratórias. Talvez eu não saiba pra onde elas me levarão, mas tenho que continuar. Voar para longe. Fugir..." Breakaway, Kelly Clarkson

Falando em decepções o dia hoje começou de cU pra riba. Minha vontade era de sentar o pé na bunda do bom senso logo de manhã, e dar uma de louca aqui na secretaria gritando pelos corredores, rasgando e engolindo toda essa papelada de pacientes. O dia realmente não começou bem. Mãaaaas, pra compensar a angústia de segunda-feira treze, recebi aquela ligaçãozinha valiosa que vem uma vez por semana (o que foi uma surpresa pra mim pois depois daquele caralhinho de mensagem que eu mandei naquele sábado, achei que nunca mais receberia uma ligação do Rio de Janeiro). E em um dia de maior distração, o que comprova as palavras da Clarice quando ela diz que "não se estando distraído, o telefone não toca". Queria saber se tinha dado certo de eu ir pro Rio, porque ele teria que se organizar pra me levar passear e conhecer a cidade. Infelizmente acho que não vai dar certo de ir (pro meu desespero). Meu compromisso lá será só em setembro, e ele já vai estar aqui. Mas só pelo fato dele ter ligado, perguntado como estava, que sentiu minha voz meio tristinha (pode isso? até isso ele adivinha!) e que é pra eu me cuidar direitinho aqui, já valeu o dia. O mês. O ano! Aiai, como eu AMO arriscar e ser uma trouxinha romântica de vez em quando. E que venham as consequências! Boas, de preferência.

Persisti na idéia dos "novos ares" e fui passar o fim de semana em Cascavel na casa de uma amiga. Assistimos a derrota do Brasil nos telões da Bielle ouvindo "Léo Janeiro". Dos males, o menor. Aliás, o comentário final sobre as Olimpíadas merece um post inteiro, então, aguardem que essa semana despejo um pouco de veneno sobre o assunto. Também preciso contar sobre uma certa tentativa de enganamento aguda contra a minha pessoa. Vai ser realmente hilário! (Fotinha feita pelo site do Pada).


Vale a pena comentar sobre aquelas propagandinhas dos "Quatro Anos" sobre as eleições. Parabéns aos caras que bolaram a publicidade, muito criativo! Eu me morro de rir com o cara que entra em prantos quando o celular toca, e com o que sapatei quando está nervoso (um sarro a parte da reunião!) e com a coitada que anda em círculos quando está com pressa. E o da abelha? Na parte do mel no ouvido eu quase morro! Mesmo a atuação dos caras não ser das melhores, até essa ar meio "tosco" e vintage dá o ar da graça na propaganda. Enfim, meu sonho é casar com um publicitário, rs. Meus melhores amigos são do ramo e eu não os troco por ninguém! =)

P.S: Pra ajustar o tamanho das letras, aperte CTRL e role a bolinha do mouse, até ficar no tamanho desejado.

Boa semana
a todos!
Beijocas ;***


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Incríveis 30 dias! (Por Increça Que Parível)


Agradeço aos meus familiares, meus amigos, companheiros e afins por terem me apoiado pra chegar até aqui (emoção). Foram incríveis 30 dias levando alguma coisa a sério (não TÃO a sério também): o Neve no Deserto. kkkkkkk (não, meus familiares, amigos, companheiros e afins NÃO lêem meu blog, foi só pra dar um UP na coisa). Como a maioria das coisas que eu começo não termino, foi uma surpresa. até mesmo pra mim, ter ficado todo esse tempo na companhia do meu divã virtual. Não preciso nem dizer o quanto sou grata por ter tido essa brilhante idéia de criar um lugar onde eu pudesse dividir minhas experiências, receber conselhos (maravilhosos por sinal) e passar um pouquinho da minha "experiência" aos que não sabem como agir em certas situações. Encontrei aqui pessoas maravilhosas, que escrevem coisas maravilhosas, deixando meus dias maravilhosos! Já falei pra vários que deveriam ter livros publicados. Seriam meus livros de cabeceira, sem dúvida alguma. Em incríveis 30 dias, conheci e adotei como mantra as palavras de Clarice Lispector. Em incríveis 30 dias, aprendi a ser mais cautelosa com possíveis relacionamentos, mas também a não ter medo de arriscar quando a intuição persiste. Em incríveis 30 dias, aprendi que não há terapia que substitua a sensação de ser ouvida lida por várias outras pessoas que estão passando (ou já passaram) pelas mesmas situações que você, talvez errado mais, ou menos, podendo assim opinar e nos alertar a olhar mais o solo em que estamos pisando. Em incríveis 30 dias, aprendi que se não levarmos a vida tão a sério, se usarmos e abusarmos do jogo de cintura e do bom humor ácido e áspero, definitivamente a coisa flue bem mais leve e naturalmente. E é bom se isolar ás vezes por horas nesse mundinho utópico e paralelo. Enfim, podem não acreditar, mas sou uma pessoa bem diferente agora do que era há incríveis 30 dias atrás.

A sensação de escrever, ser lida e saber que logo terão várias pessoas opininando, confidenciando, criticando, elogiando, se identificando e comentando sobre certa situação, é o que nos dá ânimo pra continuar com um blog. Nesses incríveis 30 dias conheci pessoas por aqui que dão as melhores opiniões do mundo! A Jana (a primeira que eu comecei a ler diariamente e que me apaixonei pelo jeito como descreve sua vidinha na CUlândia), a July (mais Mulherzinha do que qualquer uma de nós, meu bem!), o Marcelo (não tão antigo mas não menos importante), a Dani (que anda com umas idéias malucas de falta de inspiração), a Dani Fontana (Foféeerrima que me deu meu primeiro selitcho!) a Mari Valente (com seu humor super sarcástico), o Pedro (com seus comentários super francos, curtos e indolores), a Petit (já mais detalhada e sempre com palavras experientes), a Thati (que vai ter um bebê super lindo!), a Ju (que quando eu começo a ler seus textos, não páro mais), a Tata (liiiinda como só ela sabe ser), a Máa (que sempre sabe onde pisar), a Mary West (com suas dicas de sobrevivência super úteis), a Fran (sempre atualizando as últimas tendências), a Thefy (com aquele jeitinho todo meigo e delicado) e a Bia (que se parece bastante comigo na minha época 'teenager'). Tá vendo? Em incríveis 30 dias, ou até menos, já deu pra sacar um pouquinho sobre a personalidade de cada uma das pessoas que me visitam. Esses que citei, são aqueles que comentam diariamente, os que eu conheço, de certa forma, mais a fundo. Mas tá chegando uma galerinha nova por aqui com muito a dizer e a ouvir ler e escrever!

Enfim. São atuais incríveis 30 dias e, se Deus quiser, futuros 30 anos! Porque pra desabafos, desapegos e desesperos, não tem idade! Viu Dani?
Novo Banner pra comemorar os 30 dias. Dêem suas opiniões, please. Buuuuut, ainda estou esperando alguém me dizer como colocar o background, kkkkkkk.

Pra fechar com chave de ouro, nada melhor do que mais palavras de sabedoria de Clarice Lispector. Não tem muito a ver com o assunto, mas realmente me apaixonei por esse texto, e ele merece uma data especial! ;)

"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
(Clarice Lispector)


P.S: Niver de outra pessoinha especial hoje. Nos afastamos por um puta mau entendido, maaas, o que é pra ser, será!
Beijocas e muito suSeXo pra todos nesse fim de semana!
;*