quinta-feira, 17 de julho de 2008

A.minha.zade

Chega uma hora que eu sinto medo. Medo de me aproximar de pessoas e de pensar que poderei perdê-las. Medo de dar mais de mim do que receber dos outros. Medo de ser apunhalada, traída, trocada. Essa insegurança talvez seja exagerada, ou até mesmo inexistente. Mas a dor que se sente quando perdemos alguém de quem realmente gostávamos, nos ensina a ser mais cautelosos, mais "pé no chão". É como Henry e Sarah, em "O Amor Pode dar Certo". É como querer, mas não poder. Amar, mas não prender. Traduzindo claramente nas palavras em "Liberte o que ama para descobrir se realmente te pertence".

Tudo isso talvez cause um bloqueio, uma barreira invisível que aumenta a cada recusa de envolvimento. Não se envolver para não fazer parte de uma futura tortura emocional talvez seja egoísmo demais. Mas eu, definitivamente, não nasci preparada para aprender a viver sem as coisas de que preciso. Talvez seja um carma das arianas, ou algum tipo de maldição. Mas a dor da perca é demais pra mim.

Talvez seja por isso que possuo poucos amigos. Poucos, mas bons, únicos e especiais.

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Um comentário:

Jana disse...

quanto mais amadurecemos mais medo adquirimos...

beijos